sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Medidas de estímulo ao crescimento econômico terão efeito no segundo semestre, diz presidente da CNI

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, afirmou hoje (31), após ser recebido pela presidenta Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, que as medidas tomadas pelo governo para estimular o crescimento econômico terão efeito a partir do segundo semestre. Segundo ele, a indústria está se recuperando e há expectativa de crescimento do setor nos próximos meses.
“Nós enfrentamos muitas dificuldades no primeiro semestre, a presidenta conhece bem nossas dificuldades. As políticas que o governo tem adotado e apresentado como desoneração de folha de pagamento, desonerações tributárias, redução da taxa de juros, melhoria do câmbio, isso certamente vai dar um efeito agora a partir do segundo semestre. A expectativa que nós temos, por pesquisas realizadas com a indústria brasileira, é que a partir do ano que vem vamos estar crescendo em torno de 4,5%”, disse Andrade.


CNI espera redução de 15% no custo de energia elétrica para a indústria
31.08.2012 | 15:50

Presidenta Dilma Rousseff se reúne com o ministro Fernando Pimentel, e o presidente da CNI Robson Andrade. Foto: Divulgação
A expectativa do setor industrial é que a redução no custo da energia elétrica para a indústria, a ser anunciada pelo governo nos próximos dias, seja próxima de 15%, segundo o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade.
O conjunto de medidas para reduzir o custo da energia elétrica é esperado para ajudar a indústria a reverter o mau desempenho obtido no primeiro semestre deste ano. Dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram uma queda de 2,5% no Produto Interno Bruto (PIB) da indústria no segundo trimestre de 2012, quando comparado com o trimestre anterior.
"O que esperamos agora, não só com a renovação das concessões (do setor de energia elétrica), mas principalmente com a desoneração de determinados encargos sobre a energia é que esse custo possa ser reduzido de maneira significativa e, por outro lado, esperamos que a redução do custo impacte de maneira diferente cada setor", disse, hoje (31), o presidente da CNI após se reunir com a presidenta Dilma Rousseff.
As medidas para o setor elétrico integram um conjunto de iniciativas do governo para melhorar a infraestrutura e reduzir o custo de produção no País. O ciclo foi iniciado com a concessão de rodovias e ferrovias, no dia 15 de agosto. O pacote de medidas incluirá ainda a concessão de portos e aeroportos, prevista também para o mês de setembro.(Com informações da Agência Brasil)

CNI pede medidas urgentes para frear valorização do real

Entidade propôs à presidente Dilma taxar a entrada de capital para o mercado financeiro

Brasília - O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, pediu nesta sexta-feira que a presidente Dilma Rousseff tome medidas urgentes para conter a valorização do real frente ao dólar.
"A taxa de câmbio é um problema que o Governo brasileiro pode resolver a curto prazo. A presidente Dilma concorda plenamente com essa agenda, acha que nós temos que agir de maneira rápida, eficiente", disse Andrade em entrevista coletiva concedida após se reunir com a governante.
O presidente da CNI sugeriu a Dilma que o Governo imponha tributos que taxem a entrada no Brasil de capitais destinados ao mercado financeiro, para frear os fluxos especulativos.
Andrade argumentou que a "urgência" do setor industrial se deve ao fato de a atual taxa de câmbio, que situa o real em seu valor mais alto frente ao dólar desde agosto de 2008, "incentiva a compra de produtos no exterior".
O real se apreciou nesta sexta-feira 1,16% frente ao dólar e acumulou uma alta de 2,89% na semana, o que levou o bilhete verde a ser vendido a R$ 1,612 na taxa de câmbio comercial, segundo o Banco Central.
Apesar da alta da divisa brasileira, no primeiro trimestre deste ano as exportações cresceram mais que as importações (28,5% contra 23,3%), segundo dados oficiais divulgados nesta sexta-feira.
Uma projeção divulgada no final de março pelo Banco Central prevê que o superávit comercial deste ano será de R$ 15 bilhões, inferior ao de US$ 20,278 bilhões de 2010.
A autoridade monetária baseia suas projeções na forte apreciação do real frente ao dólar, que diminui a competitividade dos produtos brasileiros no exterior, e no aumento do consumo interno, que fez crescer a demanda de bens importados.

Nenhum comentário:

Postar um comentário