quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Números de assaltos superam estatística da Febraban



Os números da pesquisa superam a estatística nacional da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que é restrita a assaltos,consumados ou não. Enquanto a pesquisa da CNTV e Contraf-CUT aponta 377assaltos no primeiro semestre deste ano, a Febraban apurou 200 no mesmo período, uma diferença de 177 casos.
“A Febraban deveria refazer as contas, pois é uma diferença considerável.
Pode ser que ainda existam agências e postos que não providenciam a emissão do Boletim de Ocorrência
na polícia”, afirma o presidente daFetec-CUT/PR, Elias Jordão. “Nós reivindicamos na Campanha Nacional dos Bancários que cópia do B. O. seja enviada para a Cipa, o sindicato local e a Contraf-CUT”, defende.
"Lamentamos que a Febraban não faça estatística dosarrombamentos, pois, mesmo que ocorram geralmente
sem a presença de bancários e vigilantes, revelam que as instalações dos estabelecimentos são vulneráveis e e geram insegurança, sendo que várias vezes acabam em tiroteios e até mortes de policiais e transeuntes”, destaca Boaventura.

Mas o que a estatística da Febraban comprova é a importância das portas giratórias com detectores de
metais, instaladas no final dos anos 90após a pressão dos trabalhadores e a aprovação de leis municipais.
Aexperiência revela que elas têm sido eficientes na redução dos assaltos.
Em2000 a estatística apontou 1.903 ocorrências. Em 2010, o número caiu para 369,uma queda de 80,16%.
Já em 2011, ano em que o Itaú retirou portas giratórias na reforma de muitas agências e o Bradesco
inaugurou unidades por conta do fim do convênio do banco postal com os Correios, foram apurados
422 assaltos, umcrescimento de 14,36%.
"É fundamental garantir a instalação de portasgiratórias, por meio da aprovação de leis municipais e estaduais",salienta Ademir. "Também queremos que esse equipamento seja item obrigatório no projeto de lei de estatuto de segurança privada, que está sendo elaborado pelo Ministério da Justiça para atualizar a lei federal nº7.102/83", ressalta Boaventura.
Fonte: CNTV
Contraf/CUT


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