quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Vigilantes particulares viram alvo de bandidos em Sergipe


Os assaltantes querem as armas dos seguranças. Só esse ano já foram roubadas 43 armas de vigilantes.
SSP planeja ações para coibir o roubo de armas de fogo de vigilantes


Quem deveria proteger virou alvo em Sergipe. Os vigilantes particulares entraram na mira dos assaltantes -
que querem as armas dos seguranças.
A viúva Simone sabia dos riscos que o marido enfrentava como vigilante. “Ficava assustado, mas era a
profissão dele, o que ele mais gostava de fazer”, conta.
Cleber Antônio, de 43 anos, foi assassinado enquanto trabalhava em uma revendedora de veículos em
Aracaju. Segundo a polícia, os bandidos queriam a arma da vítima.
Em uma agência bancária, o segurança não reage e mesmo assim é atingido com um tiro na perna.
No Tribunal de Contas da União, um dos vigilantes também ficou ferido.
Em todos os casos, o mesmo alvo: a arma dos seguranças.
Este ano, até agora, já foram roubaCNTV lamenta equívoco do Sindicato Patronal Vigilantes mortos e feridos e o Sindicato Patronal de Sergipe está preocupado tão somente com a recuperação das armas roubadas dos vigilantes. É lamentável que a preservação da vida dos trabalhadores não seja o foco principal das ações da entidade dos patrões. O silêncio dos bancos e órgãos contratantes é estarrecedor, pois como disse o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Sergipe, o número reduzido de vidas 43 armas de vigilantes. Buscando alternativas para solucionar o problema, o Sindicato das Empresas de Segurança Privada de Sergipe pretende pagar aos policiais uma recompensa de R$ 400 por cada arma recuperada.
“É interessante, porque se ela não volta, novas armas que serão compradas  e gera um novo custo”, explica Marco Aurélio Pinheiro, presidente do Sindicato de Empresas de Segurança Privada.
Apesar de ainda não ter uma solução para o problema, a Secretaria de Segurança Pública de Sergipe discorda dessa medida. “O estado de Sergipe já gratifica todos os policiais, seja ele civil ou militar, que apreende armas nas suas missões”, explica João Eloy.
Para o Sindicato dos Vigilantes, a saída é diminuir a sobrecarga dos profissionais. “A Polícia Militar trabalha com equipe, com quatro, e o nosso vigilante trabalha com um homem. Onde é mais fácil? O alvo é o
vigilante”, afirma.
Fonte: Bom Dia Brasil

CNTV lamenta equívoco do Sindicato Patronal
 Vigilantes mortos e feridos e o Sindicato Patronal de Sergipe está preocupado tão somente com a recuperação das armas roubadas dos vigilantes. É lamentável que a preservação da vida dos trabalhadores não seja o foco principal das ações da entidade dos patrões. O silêncio dos bancos e órgãos contratantes é estarrecedor, pois como disse o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Sergipe, o número reduzido de vigilante em cada posto facilita a ação dos bandidos. Faltam também melhores condições de trabalho e mais segurança, com portas giratórias e local adequado e seguro para o vigilante ficar nos bancos e outros órgãos mais visados, como os fóruns.

Por isso, estamos na luta, junto com a CONTRAF, por mais segurança bancária e em defesa da vida dos 
vigilantes, bancários e clientes.
Fonte: CNTV


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